Associação de Jardins Escolas João de Deus
LINHAS DE FORÇA DO MÉTODO JOÃO DE DEUS
LINHAS DE FORÇA DO MÉTODO JOÃO DE DEUS
O que é hoje o Método
João de Deus deve-se, em grande medida, às ideias pedagógicas do Poeta João de
Deus (1830/1896), de seu filho João de Deus Ramos (1878/1956), de sua neta,
Maria da Luz de Deus Ramos Ponces de Carvalho (1916/1999), agraciada com os
graus de Comendador (1985) e de Grande-Oficial da Ordem de Instrução Pública
(1990), e que desempenhou, até 8 de Dezembro de 1999, data do seu falecimento,
as funções de Presidente da Associação de Jardins-Escola João de Deus, e de seu
bisneto António de Deus Ramos Ponces de Carvalho, eleito em 1984
Vice-Presidente, cargo que desempenhou até 2000, quando assumiu, por eleição, o
cargo de Presidente da Direção da Associação de Jardins-Escola João de Deus, e
que é também, desde 1987, Diretor da Escola Superior de Educação João de Deus,
cargos que desempenha até à presente data.
Em 2005, António de Deus
Ramos Ponces de Carvalho foi agraciado pelo Presidente da República com o Grau
de Comendador da Ordem de Mérito da Instrução Pública e por Dom Duarte de
Bragança, Chefe da Casa Real Portuguesa, com o Grau de Comendador da Ordem de
São Miguel da Ala (Fundada por EI-Rei D. Afonso Henriques, em
1197).
I.
Ambiente
A traça arquitetónica dos
primeiros edifícios, expressamente estudada para tal fim, era de um estilo
verdadeiramente nacional, e até mesmo regional.
João de Deus Ramos
considerava que a criança aceitaria melhor a escola se a "fisionomia" desta se
assemelhasse à da sua própria casa. A adaptação faz-se assim mais facilmente e
atenta-se, também, a que a escola seja à escala da criança, para que esta se
sinta confortável.
Preocupava-se muito com o
edifício: rejeitava os corredores longos e as escadas, aconselhava cores suaves,
janelas grandes, espaço suficiente, mas não demasiado. A decoração era confiada
a artistas, mas deveria ser discreta.
O edifício deveria ser
circundado por um jardim, sem vizinhos demasiado próximos; as janelas
permitiriam uma ligação com a natureza, as árvores, o céu. O jardim, segundo
ele, devia ser seis vezes maior que o edifício, para permitir a realização de
atividades em pleno ar livre e mesmo, por vezes, o cultivo de legumes e flores.
"Que alegria no dia em que se comem as maçãs que vimos crescer! E que lição bem
aprendida!"
A pedagogia fala muito da
escola ativa e da importância da criação de um ambiente rico e de bom gosto
estimulando o espírito da criança e o seu sentido de harmonia e equilíbrio. João
de Deus Ramos já defendia, à época, os princípios e os movimentos da pedagogia
actual: preservação da identidade cultural, necessidade de cuidar e preparar
convenientemente o ambiente, tanto no plano físico como nos seus aspetos humano
e cultural.
No plano físico pretendia
um ambiente muito alegre, luminoso e florido. Aceita a ideia de Froebel e o nome
de Kinder-garten (Jardim de Infância), não como uma imagem retórica, mas como
uma necessidade de ligação entre a natureza e a criança. Não se trata de
comparar a criança a uma flor, mas de constatar o entusiasmo das crianças
perante as flores. O nome froebeliano de jardim-escola evoca isso
mesmo.
Animais, não! Dado que
não podemos tê-los presos e mal alojados na escola. Os animais poderão sofrer e
a criança não pode sentir-se culpada por esta situação de sofrimento de outros
seres. Será prejudicial na formação da sua sensibilidade. Por vezes, um pequeno
peixinho vermelho, ou outro animalzinho já nascido em cativeiro, poderá dar uma
nota de cor e movimento dentro da sala de aula. Poder-se-á fazer criação de
bichos-da-seda. Para os alimentar será necessário que exista uma amoreira no
jardim.
Defendia estes princípios
com paixão, prova disso são os alunos que amam a escola e estão felizes neste
ambiente, nos planos educativo, humano e social.
2. Escola e
Sociedade
Segundo João de Deus
Ramos, a escola deveria ser a imagem da sociedade desde a
creche.
Democrata, pretendia
acabar com as escolas de elites. Em 1911, ano de abertura do primeiro Jardim
Escola João de Deus, o País saía da monarquia e as suas ideias não encontrariam
senão um pequeno eco.
Não admitia a
discriminação política na escola. A escola para todos, ricos ou pobres, de todas
as raças, de todas as crenças religiosas ou políticas. Criou, assim, o conceito
de "bibe". Um bibe aos quadrados, com cores diferenciadas para cada idade
esbatia as diferenças de traje que, à época, eram por vezes muito
acentuadas.
Todos os alunos deveriam
almoçar na escola, o que, segundo João de Deus Ramos, poupava o cansaço das
deslocações e favorecia a socialização e hábitos alimentares saudáveis. Tudo era
explicado: o que se comia, as razões de uma alimentação
variada...
João de Deus Ramos
desejava que se cultivassem na escola verdadeiros laços de fraternidade e
solidariedade. Preconizava uma disciplina muito doce, sem prémios nem castigos.
Esta disciplina a que chamava de "ativa", devia ser, sempre que possível,
orientada como uma verdadeira educação cívica, onde os próprios alunos
organizavam a vida na escola, os jogos, as refeições...
3. Educação
Cívica
O raciocínio e a lógica
ao nível da compreensão dos alunos
A disciplina,
compreendida como o modo de viver bem consigo mesmo e com os outros, era mantida
sem prémios nem punições e contribuía para a formação do caráter. "Sem prémios":
são fonte de vaidade e de inveja e deturpam o verdadeiro sentido do dever. "Sem
punições": prejudicam o desenvolvimento da dignidade humana e, na maior parte
das vezes, são aplicadas sem que a criança tenha consciência de ter cometido o
erro.
João de Deus Ramos
defendia que "Prémios e castigos, para
quê, se uns e outros estimulam a vaidade ou o despeito, o orgulho ou a revolta,
desviando o espírito infantil do verdadeiro sentido da
Vida?
A vida tem no seu curso
diário os estímulos e as sanções que são precisas, no certo e no incerto, no
prazer e na dor. Uma observação a tempo, uma admoestação adequada, com firmeza
mas sem acinte, assim como o reconhecimento do mérito sem contraste depreciativo
para ninguém, basta para corrigir ou exaltar o amor próprio de quem quer que
seja, tendo a vantagem suprema de manter a simpatia - sempre a simpatia - como
principal força propulsora do trabalho útil e da coesão de
esforços".
Como Rousseau, acreditava
que a criança nasce boa. "É necessário defendê-la e compreendê-la. Aqueles que
trabalham e se comportam bem, merecem elogios e carinhos. A estimulação é
necessária, mas o termo de comparação, para a criança é ela própria", afirmava
com convicção.
Em caso de um mau
trabalho ou de problemas de conduta, "Devem estudar-se cuidadosamente os motivos
e, eventualmente, permitir que a criança sofra as consequências dos seus actos,
não como um castigo imposto, mas como um efeito natural, que poderá
interiorizar, uma lição válida que lhe servirá de futuro".
Em 1911, João de Deus
Ramos já pensava mais na educação do que na instrução; o que poderá parecer uma
ideia corrente nos nossos dias, não o era no início do
século.
Na base da sua
metodologia existia sempre uma ideia de simpatia, no real sentido da palavra;
simpatia como convergência de pontos de vista e, mesmo, de sentimentos. Um
ambiente de simpatia cria o meio ideal, a firmeza e a calma, tão importantes
para dar à criança um sentimento de segurança.
Defendia que "as crianças
mantêm-se calmas se estiverem ocupadas e se sentirem prazer nas tarefas que
executam, mesmo que estas sejam trabalhosas. É necessário que o trabalho seja
amado e respeitado, daí que o apresentemos de uma forma atraente, a fim de que
se possa gostar dele como se gosta de um jogo".
Era um traço que definia
muito bem o seu caráter; o infinito respeito pela criança. Este princípio, ainda
hoje, é frequentemente proclamado, quase sempre mais na teoria do que na
prática, mas João de Deus Ramos não respeitava somente a infância, respeitava
cada criança.
Na sua época e em
Portugal, raramente as crianças saíam da casa familiar para frequentar um centro
escolar antes dos quatro anos.
Tentava-se oferecer aos
alunos um ambiente familiar favorável ao seu desenvolvimento: jogos; canções; a
rítmica com arcos e bolas, os cálculos; as histórias; a casa das bonecas, os
jogos simbólicos.
"Aos quatro anos, e sem
que o fatigue, traça-se para a criança um programa muito alegre e harmonioso,
que fará apreender bons hábitos e favorecerá a sua integração no
grupo".
4. Enquadramento
Teórico
Que aspetos mais
importantes desenvolver, com quatro anos de idade, segundo a psicologia e
pedagogia, a nível das aquisições de base?
A educação percetiva, a
motricidade e a educação verbal, são, nesta metodologia, aspetos fundamentais. A
educação percetiva começa desde o berço e, quase podemos dizer, ser de grande
valor para o indivíduo. Não se trata de "afinar" os sentidos, mas sim de saber
utilizá-los melhor.
Na educação percetiva
trabalha-se sobretudo a visão e a audição, os dois sentidos que permitem as
aquisições mais espirituais e estéticas. Trata-se de estimular o gosto, de
observar, de criar o senso do belo e da harmonia, de melhor perceber os sons
graves, os sons agudos, a intensidade dos sons e as
sonoridades.
A educação auditiva
permite uma iniciação musical que favorece o bom ritmo da leitura. É com base na
educação visual e auditiva que se pode falar de uma educação através da
arte.
5. Práticas
Com a visão e a audição
poder-se-á traçar um alegre programa de educação auditiva e musical. Na escola
cantam-se e dançam-se canções infantis e populares, diariamente. Com o jogo,
tenta-se preservar os valores tradicionais.
A educação da visão
destina-se a uma boa coordenação óculo manual e trabalha-se a motricidade fina,
o estímulo e uma correta lateralização através de toda uma gama de jogos
destinados a este fim.
Utiliza-se muito o papel:
no início tritura-se, rasga-se, corta-se, depois utiliza-se o origami japonês,
que facilita a precisão e permite fazer pombas, peixes, rãs, barcos e as fitas
multicoloridas de onde nascem diferentes tipos de harmonias.
Aos 4 ou 3 anos, as
crianças desenham sobre grandes folhas com lápis de cera. Desenham livremente,
assim como modelam pastas variadas, mas sobretudo o barro. A criatividade da
criança é estimulada, deste modo, de várias formas.
Depois de se terem
ensinado as crianças a observar e a entender, estas são incitadas a exprimir-se:
por gestos, pelo corpo, pelo desenho, mas sobretudo através da
oralidade.
A expressão verbal e não
verbal é privilegiada; trabalha-se a linguagem e a expressão oral através do
diálogo, das histórias, dos contos, das pequenas poesias, das pequenas
dramatizações e do teatro de marionetas.
O programa batizado de
"Tema de Vida" - que se chamava "Lições das Coisas", no tempo de João de Deus
Ramos - contribui, ainda hoje, para o léxico passivo e sobretudo para o léxico
ativo da criança. Esta particularidade representa um dos aspetos mais originais
da pedagogia de João de Deus Ramos. O que se pretende não é somente que a
criança saiba as coisas, mas sobretudo que as compreenda, que possa estar em
sintonia e em empatia com o que a rodeia. Esta deve abordar o seu conhecimento
como indivíduo e conhecer o seu corpo, ter uma ideia do seu esquema
corporal.
Deve tomar consciência da
sua integração temporal, adquirir a ideia do hoje, do ontem e do amanhã. Para
isto, dá-se-lhe uma referência, uma unidade de tempo: a mais simples, o dia,
recorrendo à clássica experiência da bola que gira em torno de si mesma e à
volta de uma fonte de luz.
Fala-se do que nos
rodeia: o que é sólido, líquido, gasoso. Fazem-se experiências, fala-se das
grandes famílias do nosso planeta: os minerais, as plantas, os animais. Tudo é
apresentado como exemplos vivos, slides, filmes, imagens.
As lições não são
efetuadas sob a forma de exposições orais, mas sim de diálogos através dos quais
o aluno deve observar, descobrir e descrever. Sempre que possível, o objeto é
observado diretamente ou através de lupas e microscópios, tocado, sentido e
eventualmente provado. São realizadas experiências de modo a estimular o
espírito científico. As formas, as qualidades são designadas com
rigor.
A filosofia assente nos
pressupostos de João de Deus Ramos é a de estabelecer um curriculum em forma de
espiral: os ciclos são concebidos em função da idade dos alunos; procurando-se
abordar o homem como indivíduo e depois como pertencente ao tecido
social.
Esta ideia de ciclos
sucessivos está já contida no termo "enciclopédia". Porém, o que João de Deus
Ramos desejava desenvolver não é uma ideia enciclopédica, mas sim uma lógica:
relacionar bem é, necessariamente, raciocinar bem.
Todas as lições estão
ligadas umas às outras, a fim de fortificar a memória e de facilitar a aquisição
de conhecimentos.
Aos quatro anos, os jogos
contribuem para motivar a leitura, para distinguir a esquerda e a direita e
estimular o desenvolvimento motor: sequências de imagens, palavras afixadas para
designarem os objectos circundantes, livros em local acessível, histórias lidas
pelo educador.
Os alunos também ditam
frases que o professor escreve e que elas podem ilustrar. Tem-se um grande
cuidado com a introdução da matemática e esta é associada à vida prática do
aluno.
Estas situações
constituem uma das bases de trabalho de João de Deus Ramos. Como outros
pedagogos da atualidade, aconselhava a começar pela noção de "unidade". Os
conceitos devem ser postos em prática através dos jogos e de materiais simples
de encontrar e de manipular.
Recorre-se, também, aos
jogos de Froëbel para interiorizar situações muito concretas, que estimulam a
criança a contar e a fazer pequenas operações ligadas ao quotidiano. Têm à
disposição ateliês de jogos de ação -"uma mercearia, ou armazéns onde se
utilizam a moeda e uma balança, onde se comparam pesos e volumes, onde se pode
empacotar e embrulhar os volumes, o que é um excelente exercício de motricidade
fina".
O espaço da sala de aula
encontra-se dividido em cantos: para as plantas, para jogos, da "casinha", outro
do "médico".
Cada sala possui uma
biblioteca: aos 3/4 anos, a criança pode ver as imagens, sentada em almofadas e
o acesso aos livros é muito fácil e agradável.
Ouve-se música, fazem-se
jogos tradicionais ou livres, de preferência ao ar livre.
A criança gosta e aceita
bem este programa variado que contribui para a formação da sua personalidade.
Procura-se que esta seja calma, organizada, curiosa e
receptiva.
João de Deus Ramos
considerava a idade de 5 anos como muito importante para a formação do
indivíduo. É como uma idade de transição; já não se encontra na fase
pré-escolar, mas ainda não chegou à primária: é um degrau a subir, uma fase
"pré-elementar", "pré-primária", como ele lhe chamava.
Praticam-se jogos, nas
"Lições das Coisas", fazem-se desenhos, mas a Matemática é mais avançada e
inicia-se de uma forma muito racional e lúdica a leitura e a
escrita.
Avançado nas ideias para
o seu século, João de Deus Ramos pensava, como os pedagogos de hoje, que
aguardar por uma grande maturidade para aprender a ler é como esperar por ter
músculos para começar a cultura física. É o exercício que contribui para a
maturação mental requisitada.
O respeito pelo ritmo da
criança sem a sobrecarregar, para a fazer alcançar o programa pré estabelecido,
é fundamental. Torna-se necessário fazer com que a criança aprenda
agradavelmente, passo a passo, como num jogo. Isto põe a questão central nas
aprendizagens de base e no momento ideal para começar o processo de
preparação.
O insucesso escolar, e
mesmo profissional, poderá estar ligado a uma preparação escolar tardia e mal
estruturada. É preciso compreender a palavra "aprendizagem" como conotada pelas
noções de estimulação e de iniciação. A aprendizagem é vista não somente como
aquisição de conhecimentos, mas, sobretudo, como exercício de
faculdades.
Assim pensava João de
Deus Ramos e os resultados deram-lhe razão. "É necessário começar a adquirir as
competências aos 4/5 anos e a aprendizagem da leitura é um bom ponto de
partida". A escolha de um método é essencial, método que permita o
desenvolvimento das estruturas mentais da criança. Nos Jardins Escola, com a
"Cartilha Maternal" os resultados são surpreendentes: os alunos aprendem a ler
geralmente em 90 lições e o insucesso escolar é quase
inexistente.
O método utiliza
estratégias de leitura do tipo bottom-up, em sinergia com estratégias do tipo
top-down, baseado na unidade global da palavra, considerando-a como a ferramenta
linguística que permite o dinamismo verbal.
Uma das vantagens deste
método é o de apresentar as especificidades da língua portuguesa segundo uma
progressão pedagógica e que constitui um verdadeiro estudo da língua.
Considerava a aprendizagem da leitura e da escrita como o desenrolar natural da
educação pré-escolar: depois do ensino do código oral, a criança pode ser
iniciada ao código escrito, que lhe permite aceder à cultura. Estas duas
aquisições deverão então constituir uma unidade e não revelar duas escolas
diferentes - a creche e a escola primária - como é habitual no nosso sistema
escolar.
Depois da morte de João
de Deus Ramos, foram introduzidas alterações a nível da aprendizagem da
matemática, como por exemplo, o material Cuisenaire e os Blocos Lógicos de
Dienés, e o material de um professor português, João Nabais, denominado:
Calculadores Multibásicos, excelentes para aprender a fazer operações sobre
outras bases que não a base 10. Na época dos computadores toma-se necessário
dominar o trabalho nas bases 2 ou 9.
No mundo globalizado dos
nossos dias, conscientes dos desafios que temos pela frente e da agressividade e
competitividade da sociedade, definimos os objetivos da Associação de Jardins
Escola João de Deus como garante da instrução e formação cívica e moral dos
nossos alunos.
Apostamos nos nossos
alunos e na formação dos seus docentes, caminhando em direção ao futuro, com
base em valores intemporais de tolerância, respeito e igualdade na diversidade
que desde João de Deus defendemos e nos honramos de praticar. É nosso propósito
ajudar a desenvolver nos alunos as capacidades, destrezas, habilidades,
conhecimentos, valores e atitudes que contribuirão para o sucesso na vida e uma
adequada integração na Sociedade do Conhecimento.
Como herdeiro deste
legado, farei tudo o que estiver ao meu alcance para dar continuidade a tão
nobres princípios.
António de Deus Ramos
Ponces de Carvalho
Bisneto de João de Deus e
neto de João de Deus Ramos